sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Capitulo X - Senão Caiu, já não Cai



Na época havia a necessidade de arranjar trabalhadores para a estação de tratamento de àguas, que se encontra actualmente edificada na Barragem do Monte da Rocha. Apresentou-se ao recrutamento uma equipa altamente treinada e qualificada à luz do Protocolo de Kyoto, composta de pedreiros e serventes de Garvão, Lol; a qual devido ao curriculo apresentado, foi automáticamente contratada sem qualquer tipo de objecção. Com o inicio da laboração, devido a esta equipa a obra nunca mais foi a mesma, e ainda estamos para descobrir como é que aquele espaço ainda se encontra de pé volvidos estes anos todos, mas o que importa é narrar alguns dos episódios mais divertidos que aconteceram durante esta jornada.
1- A Requalificação - Como já referimos, tratava-se de uma equipa tão especializada que um dos indivíduos apresentou-se como pedreiro, acompanhado de todo o seu material didactico novinho em folha. O encarregado da obra, ao ver este a apresentar-se acompanhado de um balde novo, colheres de pedreiro novas, nível novo e até o prumo nunca tinha sido usado, desconfiou, mas nada lhe disse. Com o desenrolar do dia, e com o desenvolvimento do trabalho deste, teve direito a uma requalificação inédita, conseguiu passar no mesmo dia, de pedreiro contratado a ajudante de servente. Lol lol
2 - Uma questão de medidas – Para quem está familiarizado com o universo da obras, sabe perfeitamente que existem algumas medidas a ter em consideração, nomeamente na concepção da massa (cimento), mas que em outros campos existe alguma discricionariedade da parte de quem está a elaborar a tarefa. Num dos primeiros dias de laboração, havia um dos trabalhadores altamente especializados, Lol, que foi encarregue de pegar na batoneira e fazer massa, ao que alguém lhe disse: “vais fazer agora massa porque os pedreiros estão a precisar, e para a fazer, precisas de x baldes de cimento, para x baldes de areia”. Ao que ele respondeu: “ e quantos baldes de àgua meto? Neste momento a equipa desmoronou-se a rir, porque nunca ninguém altamente especializado perguntaria tal. Lol.
Mas este trabalhador foi alvo de mais algumas situações caricatas: chegou a ser encarregue de procurar no local da obra, pela régua de medir os cantos as casas (para quem não sabe, este tipo de régua é a mesma medida que serve para medir os gambuzinos lol ), ardua tarefa essa, que levou uma manhã inteira a desenvolver; num outro dia, e perante a necessidade de partir tijolos ao meio, tarefa a qual por si só não é nada fácil, sobretudo quando estes se encontram mal cozidos, ele perguntou: “quantos cêntimetros para que lado”? O que determinou uma gargalhada geral pelos restantes membros da equipa.
3- O silêncio por vezes é de ouro – Nessa mesma obra, existia um membro que era conhecido pela nossa equipa, que cada vez que alguém lhe dizia algo mais puxado para o lado da cueca, ele respondia agarrando nas suas partes genitais: “Agarra mas é aqui”! Passou um dia, passaram dois, e a resposta era sempre a mesma. Um dos elementos da equipa altamente especializada, já farto de ouvir constantemente este tipo de resposta, colocou-se um dia, nas imediações do tipo do “agarra mas é aqui” e assim que ele respondeu com o seu chavão, nem o deixou pestanejar, agarrou-o nas partes genitais, e perante o seu ar incrédulo e voz mais fininha, resolveu que este devereria ir dar uma volta por toda a obra. Durante esse percurso à obra, ele com voz fininha acenou e cumprimentou todas as pessoas que via e nunca mais o ouvimos voltar a dizer “agarra mas é aqui”. Lol lol Para grandes males, grandes remédios

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