quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Capitulo VII - Eu Avisei, Não Avisei!




Quando completaram dezoito anos de idade, tornou-se obrigatório a sua presença ao nível da inspecção militar, como são todos da mesma terra, resolveram rumar a Lisboa em conjunto. Um dos intervenientes desta história, fala Português mas alternativo. É tão alternativo que apenas as pessoas que lidam com ele mais próximamente o conseguem perceber, regra geral. A pessoa em causa não tem culpa desse facto, uma que vez que isto apenas se agudizou infelizmente devido a um problema de saúde.
Já no interior do quartel, e uma vez separados segundo as habilitações literárias, um dos amigos que ia com esse jovem, procurou abordar um dos soldados presentes nessa triagem, por forma a o acompanhar, ao que lhe terá dito algo do género. “O sr desculpe mas ele tem um problema na linguagem e era melhor eu o acompanhar”! Ao que respondeu o soldado de cima da sua arrogante figura: “Estamos na tropa, aqui toda gente entende toda gente”. O amigo perante este tipo de resposta, ficou incrédulo mas seguiu o seu rumo segundo as habilitações literárias que era titular.
Passado algum tempo, surgiram os tropas desesperados à procura do fabuloso intérprete, uma vez que ninguém conseguia perceber nada de nada. Ao que respondeu o amigo com um sorriso nos lábios: “Eu avisei, não avisei”!

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