quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Capítulo XXII – As vezes atrasa


Tal como nos dia de hoje, a Estação de Garvão encontrava-se separada pela linha de caminho de Ferro, no entanto, na altura existia uma passagem de nível sem guarda, a qual permitia a passagem de qualquer tipo de veículo motorizado.
Hoje em dia, e após a modernização da linha férrea, os comboios para além de serem mais rápidos na ligação Lisboa/Allgarve, pouco ou nada se atrasam, ao contrário dos anos 80 e 90, em que os atrasos eram uma constante da vida. O nosso interveniente, nos anos 80, era sábio conhecedor dos horários dos comboios e nem precisava de utilizar as três regras fundamentais de quem procura atravessar uma passagem desta natureza, e que passamos a relembrar: PARE, ESCUTE e OLHE. Sempre que precisava de passar pelo dito local bastava olhar para o relógio e sabia sempre se vinha ou não algum comboio a passar. E sem qualquer tipo de stress pegava na motorizada, punho trancado a caminho da vila. Mas um dia, sim porque há sempre um dia, o cenário foi o mesmo de tantas e tantas vezes, só que quando se aproximou da passagem de nível afinal havia comboio. Tentou travar a velocidade da motorizada, mas esta perante a existência de gravilha deu de “nalgas”, e acabou por embater juntamente com o seu ocupante num dos estribos de uma das carruagens. Apesar do aparatoso acidente, o nosso interveniente acabou felizmente por recuperar dos traumatismos passado um belo bocado de tempo, e ao contrário do que se supunha não conseguiu exercer força suficiente para descarrilar o comboio.
Na mesma altura, um outro piloto do mesmo tipo de viatura também tentou fazer tombar um camião de transporte de combustível e não o conseguiu, tendo o seu esforço sido infrutífero. Lol Lol

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