quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Capítulo XVII – Os vizinhos

Os ânimos entre as duas localidades encontravam-se há anos ao rubro, e nem se podiam ver uns aos outros porque a rivalidade era tamanha. Apesar da proximidade, pertenciam a dois concelhos diferentes e tudo servia para cimentar esta animosidade, o futebol era apenas mais um pretexto e os jogos entre as duas localidades eram considerados na altura como sendo de alto risco.
Numa noite de bailarico, a “Brigada de Garvão”, resolveu ir assentar arraial no concelho vizinho, e a noite até foi bastante animada, fruto das inúmeras mines e das bifanas que servem sempre de suplemento vitaminico (sim porque na altura não existiam os gatorades, nem red bulls).
A “Brigada” na altura era composta por moços valentes e astutos de Garvão, e por onde quer que passassem havia sempre animação e cenas caricatas, algumas de bradar aos céus. Os seus membros ao abandonarem o local já de madrugada, resolveram trazer todos os vasos de flores que encontraram no concelho vizinho e transladaram-nos num ápice para a aldeia mais próxima, deixando estes às portas dos moradores dessa localidade. Agora imaginem o cenário de alguém que acorda no dia seguinte , e verifica que os seus vasos de estimação desapareceram todos, e que mais tarde ficara a saber que este se encontravam à porta dos seus “rivais”. E só podiam ter sido os vizinhos a fazer tamanha afronta. rsssss
Pelo que parece a rivalidade entre estas duas localidades já se desvaneceu, mas segundo consta, este episódio contribuiu significativamente para cenas de pugilato e afins. Nada como a “Brigada de Garvão” para contribuir para animação de grupos. rsssss

1 comentário:

  1. Muito bom este post.Admiro a determinaçao da "Brigada de Garvão", pois se o Concelho vizinho soubesse que as flores traduzem uma serie de significados para a vida, quem sabe o que estes vasos poderiam traduzir na aldeia mais proxima. Boa acçao a destes rapazes hehehehe.

    Continuem assim com posts deste nivel
    Muito bom

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