terça-feira, 3 de novembro de 2009

Capítulo XXVI – Calibrada sem dúvida alguma


Pegou na caçadeira, fez pontaria à televisão, fez pontaria ao irmão que estava sentado no sofá da sala e a vários objectos que se encontravam em seu redor, para verificar se a mira do “ferro” estava em condições. Por fim, resolveu virar a arma para o ar, carregou no gatilho, e esta disparou-se automaticamente, causando para além do estrondo um grande rombo no telhado. Ficou atónito, como não seria de admirar, uma vez que pensava que a arma estava descarregada, e caso tivesse premido o gatilho antes, teria sido uma desgraça.
Mas como não era dia de caça, outros dias e outros tiros haveriam de ser dados tendo este a certeza que aquela arma estaria devidamente carregada.

2 comentários:

  1. Ora bem, na nossa terra diria-se que a época da caça abriu mais cedo. hehehe

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  2. Recordo-me da história como se tivesse passado ontem. Há coelheira, coelheira.....
    Tempos que nos deixam muita saudade.

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